De um universo paralelo
De pessoas paralelas
Sentimentos perpendiculares
Vontades que se chocam
E recuam...
No medo do balançar do outro
Na inconstância de um
Na mesmice do outro
Esse é um poema sem sentido
E quase triste
Na verdade esse poema nem existe
Pálido
Insosso
Sem gosto
Sem doce
Nem um amarguinho que fosse
Os personagens prostados
Lado a lado
É a sina
De tanta educação
Nunca disseram que sim
E nunca questionaram o não
Esse é o poema do infinito
Não do amor bonito
Mas do covarde
Que nunca arde
Porque nunca foi chama
E nem sequer foi
De medo ficou
Emudeceu
Esperou demais
Caducou
Prescreveu
Não serve mais.
De vazio não tem nada este poema, está pleno de versos vivíveis...gosto muito de estar aqui para compartilhar o que um poema pode tocar.
ResponderEliminarUm beijo grande, carinho sempre.
Carmen.
Obrigada pela lealdade e presença constante... Me inspira e me motiva!
ResponderEliminarBeijos!
Nossa, Aline! Até o teu vazio inunda!
ResponderEliminarBeijos, querida!
Que bo te ter aqui Pérola.. obrigada pelo comentário doce, como costumam ser os seus...
ResponderEliminarMuitos Beijos!
Este é um poema de quem escreve muito bem, Aline! Fluente, inteligente, melódico. Gostei demais!
ResponderEliminarBeijo!
Se esse amor aqui descrito caducou, pra nada serve mais, o mesmo não se pode dizer dos seus poemas, né minha poeta inquieta? Poema fluente e confluente, cheio de afluentes que levam e efluentes que trazem, se não ao amar, ao mar e do mar.
ResponderEliminarUm beijo grande.
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Celso,
ResponderEliminarE é isso tudo mesmo? =)!!!Obrigada pelo apoio e por sua leitura carinhosa!
Beijo.
Ivan,
Obrigada por trazer seu jogo de palavras pra mim... Achou que a caduquice me trouxe esse poema, e me trouxe você!!! Oooooo maré boa!!! ;)
Beeeijo!