Queria eu que houvesse mesmo um destino mas aí: NADA! Fico muda e bestificada, postada a beira de qualquer coisa
esperando ser invadida e até que: NADA! Escondida! Será que a tal sensibilidade se
esgueirou de mim? Tudo me atinge e nada me reflete, tudo repete e a Terra gira
mais em torno de si do que do próprio Sol- ROTAÇÃO. Espero alguma coisa atônita
e inerte, leio Pablo Neruda e alguma coisa faz sentido, espero que tudo
aconteça rápido, espero que o tal destino logo chegue, espero acreditar em destino
logo... Tudo seria mais fácil, mas temo! Acho que se existisse mesmo destino o mundo seria todinho listrado! MONOCROMÁTICO!!! Ou malhado...
feito uma vaca de presépio com olhos bem parados!
Oi, poeta inquieta.
ResponderEliminarTambém questiono muito a existência do tal do Destino (esse, com D maiúsculo), mas não sei dizer se seria bom ou ruim, afinal crer num Destino remete à crença numa deidade que comanda, e pelo olhar no entorno fico sem saber se essa deidade escreve mesmo certo por linhas tortas ou apenas escreve por linhas tortas.
Acho que há coisas na vida que a gente "escreve" de próprio punho e tantas outras fogem ao nosso controle. Alguma deidade? Não sei, mas peço clemência.
Beijo, sumida.