As folhas continuam caindo...
Por cima da primavera
E tudo continua seco
Trincado
Trancado!
Nenhum arco íris,
Ou cantoria de cigarra.
Tão natural:
Beleza!
As folhas continuam caindo...
No meio do mormaço
Rachando a moleira
Cansaço!
Queimando o cerrado
Tão natural:
Tristeza!
As folhas continuam caindo...
Embaixo de um céu de brigadeiro
E ainda assim tem verde
Nos ocos das árvores
Como as teimosas flores de maio
Que sempre nascem em julho
Tão natural:
Natureza!
Então você percebeu nosso horizonte marrom, a primavera dissonante (retardadas, antecipadas e(ou) duplas florações: o instinto natural de reprodução readindo às condições adversas à continuidade da vida...). Menina, olhos curiosos de felina percebendo o mundo. Seu olhar está muito bem composto - verde translúcido - no que li.
ResponderEliminarsim, a natureza, nos ensinando coisas sobre o tempo.
ResponderEliminarAline, poeta inquieta,
ResponderEliminarA natureza anda sendo desnaturalizada pelo ser humano.
E esta sua inspiração marizamonteana (ao menos no título) serve de metáfora em mim... não natural.
Beeeeeeeeeeijo.
Tão natural a tristeza, Querida Aline, mas também por trás das folhas há de ter alegria...
ResponderEliminarUm beijo amigo e carinhoso, seguimos!
Simone,
ResponderEliminarObrigada querida pelo lindo comentário e pela leitura tão atenta!
Beijo!
Marcio,
E ela pode nos ensinar tanto não é mesmo?
Obrigada pela presença, SEMPRE!
Super Beijo!
Ivan,
SUPERMEIDENTIFICO!Aliás a musica é linda e quanto tempo não escuto... apesar de ter sido minha inspiração!
Beeeeeeeeeijo!
Carmem,
Sempre florindo o mundo com seu olhar todo especial!
Obrigada!
Beijo Carinhoso!