segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ódio Arretado

Te sinto um ódio danado,
Porque meu sangue é nordestino e arretado,
E só de te lembrar cínico do seu jeito
Me vem um despeito
E me da, bem muita, vontade de morder...
Me aboleta essa dor bruta
Bem mermo no osso da minha fuça
E pronto!
Te quero dilacerado...
Morto e estilhaçado
Moído feito farinha
Você bem preso em boca minha.

4 comentários:

  1. Isso é uma puta de uma advertência poética. Gostei. Me lembrou já um rosnado que dei.
    Beijo, poeta inquieta prefaciadora de livros.

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  2. um cordel, Aline, seria porreta!

    Acho que você precisa se publicar em livro.

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  3. Aff! Tu não é de brincadeira, né não? rs

    Adorei, Aline!

    Beijo.

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  4. Você sabe como gosto de suas rimas ... você nasceu pra isso.
    Beijos.

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