terça-feira, 17 de abril de 2012

destino?


Queria eu que houvesse mesmo um destino mas aí: NADA! Fico muda e bestificada, postada a beira de qualquer coisa esperando ser invadida e até que: NADA! Escondida! Será que a tal sensibilidade se esgueirou de mim? Tudo me atinge e nada me reflete, tudo repete e a Terra gira mais em torno de si do que do próprio Sol- ROTAÇÃO. Espero alguma coisa atônita e inerte, leio Pablo Neruda e alguma coisa faz sentido, espero que tudo aconteça rápido, espero que o tal destino logo chegue, espero acreditar em destino logo... Tudo seria mais fácil, mas temo! Acho que se existisse mesmo destino o mundo seria todinho listrado! MONOCROMÁTICO!!! Ou malhado... feito uma vaca de presépio com olhos bem parados!

1 comentário:

  1. Oi, poeta inquieta.
    Também questiono muito a existência do tal do Destino (esse, com D maiúsculo), mas não sei dizer se seria bom ou ruim, afinal crer num Destino remete à crença numa deidade que comanda, e pelo olhar no entorno fico sem saber se essa deidade escreve mesmo certo por linhas tortas ou apenas escreve por linhas tortas.
    Acho que há coisas na vida que a gente "escreve" de próprio punho e tantas outras fogem ao nosso controle. Alguma deidade? Não sei, mas peço clemência.
    Beijo, sumida.

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