segunda-feira, 22 de março de 2010

Ilusão


O que será de um ser desiludido?
Perdido!
A ilusão alimenta
Mais do que inventa
Reinventa!
Orienta o sentido da vida...
Seca feridas
Mapeia os sentimentos
Muda a ordem de tudo
Muda a valoração
Desvalorização!
O indivíduo iludido
Não fica escondido
Se expõe ao ridículo
Fica nu
Luta inocente
Pelo que sente
Tateia o invisível
Alcança o impossível
Pretensão?
Ilusão!

4 comentários:

  1. Aline!

    Parece que o poeta é um ilosionista do impossível, não é mesmo?

    Em cada questionamento de teu poema, ilusionei-me...

    Um beijo amigo e carinhoso

    Carmen Silvia Presotto

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  2. Aline,
    Essa sua postagem me fez pensar no contrário de tudo o que você disse, e fez sentido. Veja bem:

    DESILUSÃO
    Ivan Bueno - 23/03/2010 (meio plagiado)

    O que será de um ser iludido?
    Um achado?
    A ilusão não alimenta
    Nem sequer inventa
    Desconstrói!
    Desorienta o sentido da vida.
    Abre feridas
    Desnorteia sentimentos
    Muda a ordem de nada
    Muda a desvalorização
    Valora, por baixo!
    O indivíduo desiludido
    Fica escondido
    Nem se expõe ao ridículo
    Fica fantasiado
    Foge da luta
    Pelo que nem sente
    Tateia o visível
    Alcança o possível
    Despretensão?
    Desilusão!

    É engraçado como coisas opostas às vezes se mostram tão semelhantes quanto é oposta a imagem que vemos num espelho, mas é a própria reprodução, quase.

    Beeeeeeeeeeeijo.

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  3. Nossa Ivan...Adorei..vai virar post aqui e tem que virar no empirismo também...
    Você mostrou outra visão e não disse o oposto disse o posto...rsrsrsrss...
    achei que ficou mais poético...mais bonito até...e claro mais desiludido!....
    Amei!
    Suuuuuuuuuuuper beeeeijo!

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