segunda-feira, 8 de março de 2010

Sal-grando







Choro tanto
Sou puro pranto
Mesmo sem lágrimas
Alguma coisa me inunda

Imunda!
E sai salgando tudo...
Sangrando o mundo!

4 comentários:

  1. isso ficou muito bom, heim, aline. curto, exato, preciso. a musicalidade conversa com a ideia. (eu fico exausta de chorar... uma lástima)

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  2. Aline, poeta inquieta,
    Eu às vezes falo muito desse choro seco e de um grito calado, silencioso. Talvez sejam os piores tipos de gritos e de choros, os que mais mostram a dor entalada, que não flui e nem sangra pra cicatrizar.
    Beijo grande.

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  3. É, Aline, às vezes são tantos os prantos deste mundo que até da Lua nos escutam...

    Que imagem bem encaixada ao dizer!

    beijos,

    Carmen Silvia Presotto

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  4. esse períodico esta se achando com tanto poeta ilustre a prestigia-lo...
    OBRIGADA!!!!
    Beeeeijo para vcs mestres....

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