quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Susto

Beijo roubado
Mas sempre esteve lá
No canto esquerdo da boca
Onde o sorriso começa...
E aos poucos se espalha.


Fecho os olhos e me lembro devagar
Aquele beijo que você teimou em me esconder
Aquele dia que nós fizemos o mundo rodar
Quando você me viu derreter...

Beijo roubado
De surpresa
Beijo molhado
De mordidas e sutilezas...

Beijo nervoso
Sem começo certo
Beijo demorado
Com meio gostoso
E final desajeitado



3 comentários:

  1. Aline, linda.
    Este seu poema é "o must". Adorei a sapequice, o ritmo, a história, a imagem que o poema passa (que faz eco com a figura anexa).
    Vais bem, poeta, vais bem.
    Beijo grande.

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  2. Ivan, lindo...(rsrs)
    que bom que gostou...sobre essa sapequice muitas vezes fico um pouco insegura pensando em meus textos ou minhas poesias como infantis...acho que esse traço de meninice da minha personalidade acaba escapando...
    Obrigado pelo carinho e incentivo...
    Super Beijo!

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  3. Suas poesias não são infantis, são lúdicas. É bem diferente. E quem dera todos no mundo fossem capazes de manter uma criança viva dentro delas, como você consegue. O mundo seria bem melhor. Continue com esse seu traço de meninice, que é ótimo.
    Beijo grande.

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